quarta-feira, 17 de setembro de 2014

As Vítimas da Talidomida



O medicamento Talidomida, desenvolvido pela empresa alemã Gruenenthal, foi vendido para mulheres grávidas do mundo todo, no fim dos anos 50 e começo dos anos 60, como um tratamento para o enjoo matinal. Cerca de 10.000 crianças nasceram com defeitos causados pela droga, a maioria com malformações nos membros ou sem braços ou pernas.

O escândalo da Talidomida provocou uma revisão mundial no sistema de teste de drogas e aumentou a reputação da US Food and Drug Administration - o FDA, órgão que controla a liberação de medicamentos e alimentos dos EUA, que se recusou a aprovar a droga.

Mas, o que é a Talidomida?

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A Talidomida, ou Amida Nftálica do Ácido Glutâmico trata-se de um medicamento desenvolvido na Alemanha, em 1954, inicialmente como sedativo. Contudo, a partir de sua comercialização, em 1957, gerou milhares de casos de Focomelia, que é uma síndrome caracterizada pela aproximação ou encurtamento dos membros junto ao tronco do feto - tornando-os semelhantes aos de uma foca - devido a ultrapassar a barreira placentária e interferir na sua formação. Utilizado durante a gravidez também pode provocar graves defeitos visuais, auditivos, da coluna vertebral e, em casos mais raros, do tubo digestivo e problemas cardíacos.

A ingestão de um único comprimido nos três primeiros meses de gestação ocasiona a Focomelia, efeito descoberto em 1961, que provocou a sua retirada imediata do mercado mundial. No entanto, em 1965 foi descoberto o seu efeito benéfico no tratamento de estados reacionais em Hanseníase (antigamente conhecida como lepra), e não para tratar a doença propriamente dita, o que gerou a sua reintrodução no mercado brasileiro com essa finalidade específica.

A partir daí foram descobertas inúmeras utilizações para a droga no tratamento de AIDS, LUPUS, DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAs - Câncer e Transplante de Medula.

Ainda não existem pesquisas sobre o período seguro para eliminação da droga pelo organismo. Recomendamos o prazo de no mínimo 1 ano após o tratamento para a gravidez.

Tratamento nas Mulheres:

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A Talidomida, por força da Portaria nº 354, de 15 de agosto de 1997, é proibida para mulheres em idade fértil em todo o território nacional.
Apesar da proibição, em casos especiais, médicos receitam a droga. Entretanto são previstas sanções legais, cabendo observar que mesmo com a assinatura de Termo de Esclarecimento aos Pacientes e Termo de Responsabilidade Médica, ambos podem ser responsabilizados pelo mau uso da droga.
Tem sido demonstrado que apenas o uso de anticoncepcionais por mulheres em idade fértil não é suficiente para prevenir a ocorrência de nascimentos de crianças com síndrome da Talidomida, pois a droga inibe o efeito dos anticoncepcionais. Portanto, deve-se usar o máximo de métodos contraceptivos para maior segurança. Além disso, é de extrema importância que todos os exames disponíveis de gravidez sejam utilizados (ex: urina, BHCG,etc).

Tratamento nos Homens:

Conforme a Resolução n° RDC 140/2003 da ANVISA, a bula do medicamento informa que “os homens que utilizam a Talidomida e mantém vida sexual ativa com mulheres em idade fértil, mesmo tendo sido submetidos à vasectomia, devem ser orientados a adotar o uso de preservativo durante o tratamento”  e ainda “sobre a importância dos usuários não doarem sangue ou esperma”.
Pseudo-abdomem e neuropatia periférica são efeitos colaterais que os pacientes apresentam após o uso contínuo da Talidomida. Tais efeitos geram dores insuportáveis, só aliviadas com aplicações moleculares, que têm custo elevado e, até agora, não são fornecidas aos pacientes por parte do Estado.

Histórico

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1954: Alemanha desenvolve droga destinada a controlar a ansiedade, tensão e náuseas.
1957: a droga passa a ser comercializada em 146 países.
1960: descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a Focomelia (aproximação/encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas).
1961: a droga é retirada de circulação em todos os países, à exceção do Brasil. Têm início processos indenizatórios em diversos países.
1965: Dr. Jacobo Sheskin, médico israelense, descobre efeitos benéficos da droga no tratamento da hanseníase. Com isso, volta a ser comercializada.

No Brasil:

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1957: tem início a comercialização da droga.
1965: a droga é retirada de circulação, com pelo menos 4 anos de atraso. Na prática, porém, não deixou de ser consumida indiscriminadamente no tratamento de estados reacionais em Hanseníase, em função da desinformação, descontrole na distribuição, omissão governamental, automedicação e poder econômico dos laboratórios. Com a utilização da droga por gestantes portadoras de hanseníase, surge a segunda geração de vítimas da Talidomida.
1976: tem início os processos judiciais contra os laboratórios e a União.
1982: após várias manifestações que sensibilizaram a mídia, o governo brasileiro é obrigado a sancionar a Lei 7.070, de 20 de dezembro de 1982. Tal lei concede pensão alimentícia vitalícia, que varia de meio a 4 salários mínimos, de acordo com o grau de deformação, levando-se em consideração quatro itens de dificuldade: alimentação, higiene, deambulação e incapacidade para o trabalho. De 1986 a 1991: com a inflação galopante e as mudanças dos indexadores econômicos, defasam-se drasticamente os valores das pensões vitalícias.
1992: surge a ABPST - Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida para defender os direitos das vítimas da Talidomida, muitas das quais simplesmente nem recebiam as pensões a que tinham direito.
1994: é publicada a primeira Portaria 63, de 04 de julho de 1994, que proíbe o uso da Talidomida para mulheres em idade fértil.
1996: é formado o Grupo de trabalho para elaboração da 1º Portaria de Controle da Talidomida.
1997: é publicada a Portaria nº 354, de 15 de agosto de 1997, que regulamenta o registro, produção, fabricação, comercialização, prescrição e a dispensação dos produtos à base de Talidomida.
2003: é sancionada a Lei nº 10.651, de 16 de abril de 2003, dispõe sobre o controle do uso da talidomida.
2005: é publicada a Consulta Pública nº 63 para proposta de novo regulamento técnico da Talidomida.
2005: a publicação da Resolução nº 356, de 10 de outubro de 2005, suspende a realização da Consulta Pública n° 63.
2006: é realizado Painel de Utilização Terapêutica da Talidomida, promovido pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
2007: é realizada nova reunião na ANVISA – Agência Nacional de vigilância Sanitária visando a flexibilização do uso da Talidomida.
2009: participação em reunião promovida pelo Programa de Hanseníase para discussão de documento visando Orientação no uso Controlado da Talidomida, para profissionais em saúde.
2010: promulgação da Lei 12.190 que concede indenização por dano moral às pessoas portadoras da síndrome da talidomida.  
2010: reuniões com ANVISA, MORHAN, UFRGS para aprimoramento da regulamentação legal da talidomida visando a edição de uma nova Resolução para aprovação do Conselho Nacional de Saúde.
Décadas 1990 e 2000: a diversificação e a continuidade do uso da droga no tratamento de Lupus, Câncer, Leucemia, Vitiligo, Aftas, Tuberculose, etc. geraram o nascimento de dezenas de novos casos de crianças vitimadas pela droga (2º e 3º Geração); principalmente em função da desinformação, inclusive de profissionais da área da saúde e pela AUTOMEDICAÇÃO, uma prática constante no Brasil.
Se interessou pelo assunto?




Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente - ATKINS/JONES


Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente

 - 5 ª Ed. - 2011 - Loretta Jones; Peter Atkins


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Princípios de Química, 5ª edição, apresenta a Química como algo dinâmico e atual. Além de enfatizar as técnicas e aplicações modernas, e a resolução de problemas, leva os estudantes a um nível mais alto de compreensão e entendimento da matéria. Escrito para disciplinas de química geral que incluam cálculos matemáticos, "Princípios de Química" ajuda os estudantes e a desenvolver sua compreensão da química ao mostrar a relação entre as ideias químicas fundamentais e suas aplicações. Diferentemente de outros textos, o livro começa por um retrato detalhado de átomo e, a partir daí, progride até a fronteira da química, mostrando sempre como resolver problemas, pensar sobre a natureza e a matéria e a visualizar conceitos químicos, da mesma forma que o fazem os químicos profissionais.

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Fundamentos de Química Analítica - SKOOG

Este livro aborda aspectos tanto fundamentais quanto práticos da e análise química. Seu maior objetivo é fornecer um fundamento completo dos princípios da química que são particularmente importantes para a química analítica, a fim de que os alunos desenvolvam habilidades para a difícil tarefa de julgar a exatidão e a precisão de dados experimentais e de mostrar como esses julgamentos podem ser aprimorados pela aplicação de métodos estatísticos. Assim, atentos à evolução contínua da química analítica, os autores incluíram nesta edição diversas aplicações em biologia, medicina, ciência dos materiais, ecologia, ciência forense e outras áreas correlatas. Há, ainda, inúmeros tópicos atuais, tais como espectrometria de absorção atômica e de massa molecular, fracionamento em fluxo tangencial e cromatografia quiral, além de uma revisão de muitos tratamentos do passado para incorporar instrumentação e técnicas modernas. 

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Como funciona o Bafômetro?

A dosagem alcoólica realizada nas estradas ou ainda em casa é feita por meio de dosadores de álcool ou “bafômetros”. Dada a rápida troca gasosa e a pressão de vapor do etanol,a concentração exalada é diretamente relacionada à concentração de álcool no sangue. A concentração de álcool no sangue é amplamente utilizada como um critério para se determinar se uma pessoa está ou não sob a influência de álcool. 

Em muitos estados norte-americanos foi estabelecido que um teor de álcool no sangue igual ou superior a 0,1% indica intoxicação. Existem quatro tipos de dosadores de álcool amplamente utilizados. No tipo de indicador, uma reação química ocorre envolvendo o álcool e um reagente,produzindo uma mudança de coloração que está semiquantitativamente relacionada com a concentração de álcool. 

Um segundo tipo baseia-se na tecnologia das células combustíveis. Aqui o etanol é eletroquimicamente oxidado a água e CO2 em um ânodo seletivo de platina. A reação de oxidação e a redução do oxigênio atmosférico que ocorre no cátodo produzem uma corrente proporcional à concentração do etanol. Dispositivos de células combustíveis são pequenos e bem apropriados para instrumentos portáteis. Eles não necessitam de fonte de energia para seu funcionamento. Um terceiro tipo de dosador baseia-se na absorção de radiação infravermelha  

Uma amostra do ar da respiração é mantida em uma célula de gás,através da qual passa um feixe de radiação infravermelha. A absorbância em alguns comprimentos de onda é usada para determinar a quantidade de álcool presente. O comprimento de onda primário detecta uma mistura contendo etanol e contaminantes orgânicos. A absorbância em um ou dois comprimentos de onda secundários é usada para detectar a presença de substâncias interferentes,e para corrigir a absorbância no comprimento de onda primário.

 Esses instrumentos requerem uma fonte e são usados em aplicações móveis e fixas. A tecnologia mais recente emprega um sensor à base de um semicondutor. Aqui o álcool é adsorvido na superfície do semicondutor. Geralmente,uma variação na condução elétrica é monitorada e então relacionada com os níveis de álcool no sangue. Esses dispositivos são de baixo custo e simples de ser utilizados. No momento,limitações técnicas os tornam inapropriados para aplicações quantitativas exatas. Além disso,eles são primariamente destinados para o uso pessoal caseiro ou em automóveis.


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A vida Interna da Célula



Este vídeo mostras os processos que ocorrem internamente à célula. É observado vários processos que ocorrem dentro de um leucócito antes, durante e depois do processo inflamatório. Muito interessante.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

O que é a Ciência?





O Que é Ciência? - 300 anos em 3 minutos 

Quando Hooke olhou um pedaço de rolha pela primeira vez no microscópio chamou a menor parte que ele podia enxergar de célula.

Dois caras descobriram que esta célula era a unidade básica da vida, e que tinha outras coisas menores dentro.
Veio o Dalton e disse que todas as coisas, vivas ou não vivas, era feitas de átomos. Bolinhas indestrutíveis que podiam ser encaixadas umas as outras.
Indestrutível nada.
Descobriram que os átomos têm 3 partes: positiva, neutra e negativa. Esta última era a menor de todas, foi chamada elétron.
Schrödinger, nome estranho pra gente, mas comum pra um Alemão, disse que este tal do elétron era muito difícil de se ver, tava sempre se movimentando. Não dava pra enxergar elétron, só saber por onde ele passa e 
o bairro onde mora, a sua região preferida.
Daí, entra o maluco do Einstein, maluco nada. Muito inteligente. Ele disse que todas as coisas, células, átomos ou elétrons, sabe?
Toda matéria é aquilo que a gente fala que é de carne e osso. 
Então, Einstein disse que não, ou melhor, que talvez. 
Porque toda partícula pode virar energia, e vice-versa.
Então percebam...
Ciência é o conjunto de conhecimentos que demonstra os fatos mais gerais daquela época. Está sempre se atualizando e acrescentando novas e melhores ideias.
Por exemplo, 
Com aquilo que aprendemos do Newton, conseguimos movimentar motores, atravessar oceanos, calcular rotas e até chegar na lua com uma precisão milimétrica.
Daí vem o Einstein (lembra do maluco?) 
E diz que tudo que a gente tem de certo como distância e tempo são, 
na verdade, relativos. É a combinação que importa, a única certeza é a 
velocidade da Luz.
Isso balançou nossas estruturas, pondo tudo abaixo 
em meio a tanta poeira hoje enxergarmos um céu torto, um espaço tempo curvado.
Acreditem, Einsten não é o único maluco na história.
Deixou várias crias. 
Muitos falam que existem mais de um universo. Vê se pode?
Outros que as minhocas do universo deixam buracos para gente passar de uma lado a outro. 
É, logo, logo, vai ter muita gente embarcando numa viagem pelo "multiverso" sideral.
Sabia que todos estão certos? Ainda vamos descobrir muito. 
Para a ciência o que importa é o desafio, estamos sempre descobrindo, acrescentando novos conceitos, reformulando novas verdades.
Isso é ciência. 
Ciêcia é:
Validar o Passado - Desenhar o Presente - Projetar o Futuro.

Canal do YouTube Fermino Roco

A Ciência da Ressaca - Vídeo



O canal MUITO Interessante do YouTube apresenta um vídeo bem interessante explicando os motivos e dicas para curar a famosa ressaca.

Algumas dicas já comprovadas cientificamente para a cura da ressaca são, ingerir brócolis, bananas, doces, sódio e água.



Vale a pena conferir:

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Curso Online de Tratamento de Água





O tratamento efetivo de água e rejeitos, foi o fator que mais influenciou o avanço da saúde pública no mundo, no último século. Este tratamento disponibiliza água livre de microorganismos infecciosos e de muitos produtos químicos indesejáveis. O objetivo final é a liberação desta água de rejeitos tratada a fim de captação direta de estações de tratamento de água aceitáveis.





Com carga horária de 5 horas e totalmente Online, o Curso de Tratamento de Água e Efluentes apresenta de forma sucinta, o Tratamento de Água e Efluentes é de suma importância para um desenvolvimento sustentável tanto economicamente quanto socialmente. No Cotidiano atual,tais tratamentos são constantemente utilizados acerca de um bem-estar da população em geral, além de prevenir várias doenças causadas por microorganismos presentes na água bruta. Este curso tem o objetivo de capacitar o estudante a compreender os processos de Tratamento de Água e Esgoto comumente utilizados, além de descrever situações sócio-econômicas para promover reflexões acerca do tema.


Excelente Curso da Buzzero, criado por Henrique Saccomori Ramos, Graduado em Química Industrial pela Universidade Estadual de Goiás. Qualificado como Operador de Tratamento de Água e Efluentes Industriais pelo SENAI GO. 

A matriz curricular do curso é composta por:

  • Tratamento de Água e Efluentes
  • Objetivos do Curso
  • Introdução
  • Objetivos do Tratamento de Água
  • Coliformes
  • Testes Para Coliformes
  • Teste do Número Mais Provável (NMP)
  • TESTE COM MEMBRANA FILTRANTE (MF)
  • Eficiência do Tratamento
  • DBO
  • O Processo de Tratamento de Água
  • Estação de Tratamento de Esgoto
  • Diferença entre os Tratamentos
  • A Importância da Legislação Vigente
  • Padrão Microbiológico de Potabilidade
  • Padrão de Turbidez
  • Produtos Químicos Utilizados
  • Sulfato de Alumínio
  • Cloro
  • Doenças Transmitidas pela Água
  • Estações de Tratamento
  • Vídeos de ETE’s
  • Caráter Urbano e Social
  • Aprofundando o Conhecimento
  • Agradecimentos
  • Sobre o Autor

O Mercado da Soja em 2014



Quedas nos preços e resistência da exportação.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realiza levantamentos e avaliações mensais da safra brasileira de grãos e de outras lavouras.O principal objetivo dessa atribuição é subsidiar o referido ministério, em tempo hábil, no monitoramento e na formulação da Política Agrícola e de Abastecimento e no atendimento aos demais agentes oficiais e privados do agronegócio brasileiro, especialmente no auxílio relacionado à tomada de decisão por parte dos produtores rurais. As informações coletadas a seguir referem-se ao levantamento realizado em Setembro de 2014.


O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), projetou para o exercício 2014/15 uma safra americana, próxima dos 104,0 milhões de toneladas. A estimativa e o bom desenvolvimento das lavouras até o momento, tem contribuído para que o mercado amplie a pressão sobre as cotações internacionais do produto. A colheita da soja já teve início na Região Sul do cinturão produtor dos EUA, e o aumento da oferta mundial poderá contribuir para uma maior desvalorização das cotações, coincidindo com as intenções de plantio da oleaginosa na América do Sul.

Dois fatores, no entanto, podem ainda dar suporte as cotações internacionais do produto. De acordo com analistas do setor, uma eventual reação nos preços poderá ser estimulada pelo reaquecimento da demanda especialmente chinesa, além das preocupações com o clima seco em importantes regiões produtoras dos Estados Unidos.

De uma maneira geral, há uma expectativa de que apesar de um expressivo crescimento da produção norte-americana nesta temporada, a demanda também deve permanecer aquecida, atuando como um limitador de queda para os preços. 

No Brasil, a safra de soja na atual temporada atual, atingiu 86.120,8 mil toneladas,representando um incremento de 5,7% em relação à safra anterior. A estimativa atual apresentou ajustes em relação às divulgações anteriores devido a problemas relacionados com o clima por ocasião do desenvolvimento da lavoura e colheita do produto e também pelo fraco desempenho da segunda safra de soja, em importantes estados produtores. 

A maior área plantada com a oleaginosa 13.909,4 mil hectares, ocorreu na Região Centro-Oeste, apresentando nesta temporada, um incremento de 8,9% sobre o exercício anterior, gerando uma produção de 41.800,5 mil toneladas. A continuidade desse incremento regional no entanto, apresenta um certo nível de incerteza. Apesar dos preços internos terem apresentado elevação nos últimos anos, compensando a maior parte dos aumentos nos custos, o comportamento desses preços a partir do segundo semestre deste ano, já provoca o receio de que essa tendência não se reproduza.

Veja abaixo um gráfico relacionado a área plantada por regiões brasileiras ao passar dos anos.


A rentabilidade alcançada pelo produtor brasileiro nas safras 2011/12 e 2012/13, apresentou níveis significativos em função dos elevados patamares de preços, que refletiram a redução na oferta mundial (quebras nas safras da América do Sul e Estados Unidos), enquanto a demanda internacional continuava crescente. Na safra atual, a demanda pela soja em grão e pelo farelo, continuou sustentando os preços da oleaginosa no mercado nacional, mas a queda observada nos preços da soja em Chicago a partir do segundo semestre, trouxe reflexos nas negociações internas, sendo notado atualmente, uma certa lentidão no ritmo dos negócios, numa região que já é bastante afetada pelo impacto da elevação dos fretes, acrescidos nos últimos meses pelos custos dos fertilizantes e defensivos. Esse quadro tem criado um travamento das negociações. Os produtores não aceitam vender aos preços atuais, considerados baixos quando comparados com os ocorridos nos meses anteriores, enquanto os compradores estão retraídos com expectativas de que as cotações cedam ainda mais neste segundo semestre, diante dos níveis decrescentes observados nos contratos de Chicago.


As cotações de soja na Bolsa de Chicago tiveram expressivas quedas em agosto, diante da expectativa de safra recorde a ser colhida no Meio Oeste dos Estados Unidos, podendo superar as 103,9 milhões de toneladas que foram divulgadas no último relatório do Usda. Assim, os preços saíram de US$ 12,15/bushel (US$ 446,44/t) para US$ 10,89/bushel (US$ 400,32/t), uma das menores cotações desde 2010. 

Mesmo neste cenário baixista, as cotações internas da soja trabalham, em período de entressafra, com preços de R$ 51,00 a 60,00/60 kg no Mato Grosso. Situação de preços muito similar ao ocorrido no mesmo período do ano anterior. Todavia, em Paranaguá, as cotações trabalharam com valores acima de R$70,00/60 kg em agosto do ano passado e, neste ano, estão próximas de R$ 65,00/60 kg. Salienta-se ainda que, para a safra atual, os fretes de soja estão mais baixos, o que interfere diretamente na formação de preços na praça produtora. As exportações de agosto fecharam em 4,1 milhões de toneladas, diminuindo em relação ao mês anterior, mas um volume que reitera a expectativa de um alto volume de soja em grão exportado pelo Brasil, na ordem de 46,6 milhões de toneladas. 

*Artigo Extraído do Levantamento da Safra de Grãos da CONAB em Setembro de 2014. Veja o Artigo completo clicando aqui!

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Como é feita a Vodka?


A vodka é um destilado obtido a partir de grãos ou tubérculos. Este destilado é depois diluído em água até a concentração desejada. Neste sentido, diz-se que a verdadeira vodka russa é aquela com teor alcoólico de 40% em peso.  A qualidade da matéria prima tem influência nas características da vodka. O conhecimento dos produtos utilizados na sua produção é importante para o se aprender a apreciar a vodka.  Cereais  Até a década de 70 do século XIX o centeio foi o principal cereal utilizado como base para a produção das vodkas no Leste Europeu. Mais tarde, com a escassez da matéria-prima, outros cereais formaram a base para a produção do destilado ou passaram a ser misturados ao centeio em pequenas quantidades. São eles o trigo, a aveia e a cevada.  Nesta região européia, o centeio continua sendo o cereal de escolha para a fabricação das vodkas de melhor qualidade, principalmente por não causar efeitos colaterais.  Na Europa e nos Estados Unidos o trigo é bastante utilizado em função da facilidade de processamento e da existência de extensas áreas plantadas. Neste caso o amido é convertido a açúcar fermentável de onde se obtém o álcool. Isto permite a produção de um destilado com alto grau de pureza e neutralidade.  

Tubérculos  A batata é o principal representante desta categoria de matéria-prima, além da beterraba. Os tubérculos são considerados como de qualidade inferior para a produção da vodka.  Tem a desvantagem de necessitar maior quantidade para produzir os destilados do que os grãos. Sua fermentação produz resíduos difíceis de serem removidos no processo de purificação. Há uma tendência à vodka de batata ser mais pesada e de sabor mais acentuado.  

Melaço 
 Extrato obtido no processo de fermentação da cana-de-açúcar ou da batata-doce, do qual se produz a vodka. Estas tendem a um sabor mais adocicado.

Malte  
Ingrediente utilizado na preparação do mosto. Geralmente obtido do centeio.  

Levedo 
 Ingrediente utilizado para acelerar a fermentação do mosto. 

 Água  
A água é o segundo principal ingrediente da vodka, uma vez que ela corresponde a até 60% do conteúdo em peso de uma garrafa da bebida.  No princípio, na produção da vodka russa se usava a água leve dos rios russos, que não apresentavam dureza maior que 4mEq/L de minerais dissolvidos.  Atualmente a água é submetida a um rigoroso processo de purificação para a retirada dos metais pesados, aproximando-se da pureza da água destilada. A água destilada não é mais utilizada devido à tendência de tornar a vodka opacificada.  Antes de ser misturada ao destilado, a água é saturada com oxigênio, permitindo a obtenção de uma vodka leve e suave.  

Fórmulas  
A fórmula da mistura (cereal, água, malte e levedo) sempre foi objeto de pesquisa. O acréscimo de pequenas quantidades de outros cereais (cevada, trigo, aveia) deram à vodka um caráter discreto, diferente, sem, contudo alterar suas qualidades.  Várias experimentações foram realizadas até se chegar à mistura ideal de 40% por peso de destilado puro em água leve.  

Destilação e Retificação 
 A destilação é a retirada do álcool de um líquido de baixa concentração alcoólica, cujo objetivo é obtê-lo (álcool) em maior concentração.  As destilarias de vodka obtêm o álcool de um líquido chamado mosto, formado durante a fermentação de uma mistura de grãos ou tubérculos e água. Portanto, o primeiro estágio na produção da vodka é a preparação deste líquido semelhante à cerveja, com baixo teor alcoólico.  Os cereais ou a batata são triturados e misturados à água. Este produto é aquecido para converter o amido em açúcar, resultando num líquido fino e doce. Em seguida é adicionado o fermento, resultando num líquido com teor alcoólico entre 6% e 8%. Depois a destilação converte este líquido num destilado básico.  A concentração alcoólica do líquido pode ser aumentada porque o álcool e a água evaporam a diferentes temperaturas, 77ºC e 100ºC respectivamente.  Entretanto, a água também evapora a 77ºC e seu vapor é misturado ao vapor do álcool. Assim, é necessário capturar várias vezes estes vapores, condensá-los e submeter o líquido à nova destilação.  A primeira fração do destilado contém grande quantidade de impurezas enquanto a última fração possui muito vapor d'água. Portanto, estas frações costumam ser descartadas, retendo-se a fração intermediária, que depois é novamente destilada para se reduzir o grau de impurezas.  Atualmente a vodka é destilada em um equipamento de destilação contínua, no qual o mosto inicial é aquecido e seus vários componentes evaporam a diferentes temperaturas. Este equipamento permite que a destilação separe todos os componentes num processo único.  O equipamento básico consiste em duas colunas: o analisador e o retificador. Ambos são divididos em compartimentos horizontais.  Vapor aquecido é introduzido na porção inferior do analisador e segue acima para cada compartimento, que são aquecidos. Ao mesmo tempo o mosto básico é introduzido na parte superior do retificador e segue descendo em cada compartimento que foi previamente aquecido pelo vapor proveniente do analisador. O mosto segue para o analisador aonde o álcool evapora, retornando para o retificador. Aí, segue acima até se condensar no compartimento não perfurado, de onde é extraído do retificador.  Neste estágio se obtém um destilado básico com muitas impurezas. O papel do retificador é remover as impurezas. Ele é dividido em vários compartimentos perfurados. O mosto entra na parte superior do retificador e é aquecido pelos vapores de água e álcool que sobem no analisador, conforme este desce na coluna do retificador. Estes vapores que sobem no retificador são condensados, separando-se inicialmente a água que fica coletada no fundo do retificador.  Quanto mais o vapor sobe no retificador, ele vai sendo resfriado pelo mosto frio que lá está entrando e a fração de álcool do vapor é condensada num prato não perfurado, onde o destilado é coletado e retirado em altas concentrações alcoólicas.  Atualmente os equipamentos possuem mais de duas colunas que fazem o processo continuamente, re-destilando e re-retificando o líquido várias vezes, produzindo um destilado puro com mais de 90% de teor alcoólico.  Estes processos podem apresentar vários problemas que levam à produção de vodkas com impurezas.  Após a destilação e a retificação a vodka é reduzida ao teor alcoólico desejado pela adição de água, sendo depois filtrada e purificada. 

 Filtração e Purificação  
Uma das grandes características da vodka é a sua pureza. Enquanto outros destilados mantêm o sabor e o aroma, a vodka tem estas características removidas, tornando-se um destilado o mais claro e puro o possível. A maioria das impurezas é removida pela destilação e retificação. Depois a filtragem é realizada e a vodka final contém mínima quantidade de resíduos.  Atualmente a filtração da vodka é feita através de carvão, que é um material absorvente. Hoje o carvão ativado também é utilizado. A vodka é bombeada através colunas de carvão ativado. Este processo é lento, chegando a demorar até 8 horas, quando a vodka é obtida na forma brilhante e cristalina.  Finalmente, antes do engarrafamento, a vodka é filtrada através filtro de membrana que irá remover partículas minúsculas.  É costume se afirmar que a vodka não deixa ressaca ou não causa dor de cabeça ou náuseas. Isto é tão verdadeiro quanto maior a quantidade de impurezas removidas.  Basicamente, quando se bebe vodka, estamos bebendo álcool puro e água. 

 Estas são as impurezas mais freqüentemente encontradas em vodkas destiladas com processos de má qualidade, com a orientação para os odores que se manifestam:  

Acroleína - odor acre, azedo, picante  
DMTs - odor de repolho cozido  
Ésteres - odor adocicado e frutificado  
Feints - álcool amílico, como removedor de esmalte  
Acetaldeído - maças verdes 
 Diacetilacetato - adocicado, amanteigado ou caramelado  
Metil-tiazina - odor de enxofre 
 Ionone - perfumado, adocicado 

 Aromatização 
 A aromatização da vodka é procedimento bastante antigo e era utilizada para ocultar os sabores desagradáveis e os odores indesejáveis resultantes do processo de destilação.  Outro papel da aromatização era o de acrescentar um sabor diferente ao do álcool puro, tornando-a mais palatável. Empregam-se diferentes tipos de ervas, frutas, pimenta, café, etc.  


Estilos de Vodka  

Ocidental
 As vodkas européias e americanas são caracterizadas por sua pureza e claridade. Possuem aroma neutro e um sabor de álcool limpo. Isto combinado à suavidade. As técnicas de produção levaram a uma vodka com mínimas quantidades de resíduos aromáticos e de sabor.  

Polonês 
 As vodkas polonesas primam pela pureza. Por outro lado, elas possuem sabor mais acentuado e mais aroma do que as vodkas ocidentais. Têm um discreto aroma adocicado e um paladar suave, sendo que o sabor adocicado demora a desaparecer. São discretamente mais oleosas.  

Russas 
 As vodkas russas são muito suaves e não têm sabor adocicado como as polonesas. Deixam uma sensação de queimação, particularmente devido à presença de mínimas quantidades de fusel oils, termo utilizado para designar uma série de compostos indesejáveis que geralmente são removidos na purificação. Estes compostos são gordurosos e dão à vodka um paladar levemente oleoso e suave. A vodka russa tem um sabor marcante e agradável, sem a mesma suavidade da vodka polonesa. 

*Artigo Extraído da Apostila de Biotecnologia Industrial da Professora Kelly Nobre da Universidade Estadual de Goiás.

domingo, 14 de setembro de 2014

Curso Online de AUTOCAD 2013



O QuímicaH indica agora para você uma grande oportunidade de preparar-se , e tudo isso de forma gratuita e você ainda recebe uma certificação. Trata-se do Curso de AUTOCAD 2013 do iPED Cursos, uma das mais renomadas instituições do ensino online no país. O curso pode ter carga horária de 20, 40 e 80 Horas/Aula, dependendo da assinatura do aluno.


CAD - (do inglês Computer Aided Design) Desenho Assistido por Computador - são os programas de computador que permitem a criação e manipulação de projetos e desenhos técnicos de forma digital. Ao digitalizar um desenho tão complexo e detalhado, os CADs resultaram por aumentar a produtividade do profissional inclusive por diminuir as chances de erros de projeto, algo decisivo em indústrias dependentes de tecnologia.

O CAD pode ser utilizado em praticamente todos os tipos de indústrias de tecnologia intensiva, desde as indústrias técnico-científicas como engenharias, arquitetura e geoprocessamento até os ramos mais criativos como o do design de produtos, objetos, e vestuário; desde que com adequadas especificações. 



Veja o Vídeo Para saber mais sobre o Curso:

Não perca tempo! Aprimore seus conhecimentos e seu currículo! 

O objetivo deste curso é ensinar todos as funções e recursos do AutoCAD 2013. Esse software é usado principalmente para a elaboração de peças de desenho técnico em duas ou três dimensões. É amplamente utilizado em arquitetura, design de interiores, engenharia civil, mecânica, geográfica, elétrica e em vários outros ramos da indústria. Aqui você vai aprender as principais ferramentas e funções do AutoCAD, desde o entendimento das coordenadas básicas como as layers, linhas, círculos, elipses e os modos de seleção até a movimentação desses elementos e de muitos outros como o trabalho com hachuras e blocos dinâmicos.

O iPED disponibiliza para você todo o conteúdo do curso em formato digital que pode ser impresso ou armazenado em seu computador e tablet. Com o objetivo de não tornar o curso caro para quem não pode pagar, a apostila é cobrada separadamente e a sua compra é opcional.

Confira o Conteúdo Programático do Curso:


- Introdução ao AutoCAD 2013
- Coordenadas e Layers
- Linhas, Círculos e Elipses
- Retângulos com Chanfros e Arredondamentos e Polígonos
- Modos de Seleção
- Movendo, Copiando e Rotacionando Objetos
- Trabalhando com Hachuras
- Criando e Inserindo Blocos
- Trabalhando com Blocos Dinâmicos
- Escalas
- Textos e Cotas
- Edição de Cotas
- Trabalhando com Tabelas
- Comando Array e Stretch

- Comandos LTSCALE e Match Properties e a Exportação de Arquivos em Outros Formatos 
- Impressão e Escala
- Ajustando o desenho e a escala do Layout para a Impressão




Quais as Vantagens de um Curso Online?

O ensino Online cresce cada vez mais no Brasil, e sabe por quê? A forma dinâmica de aprendizado, onde o aluno pode aprender a qualquer hora e em qualquer lugar, sem estar pressionado em uma sala de aula com muitas pessoas, o que às vezes acaba atrapalhando. O aluno que faz um Curso Online está disposto a realmente aprender, pois todo o conhecimento vai depender integralmente do seu esforço. 

Vale Ressaltar que todos os cursos divulgados pelo QuímicaH são reconhecidos pela ABED, Associação Brasileira de Educação a Distância e podem ser utilizados como horas extracurriculares, cursos de capacitação, aperfeiçoamento e iniciação profissional.

Como é feito o Whisky?


Os primeiros relatos de produção de Whisky surgiram na Irlanda no séc. XII, e os primeiros registros de um processo de produção foram encontrado na Escócia em 1494. Antigamente  sua produção estava ligada aos monastérios, que usavam o licor produzido com ervas e especiarias, para fins medicinais, por isso era conhecido pelo nome de água vitae. 

O whisky é uma bebida alcoólica, muito forte que é obtida a partir da fermentação de grão de centeio, milho ou cevada.A sua graduação alcoólica situa-se entre os 38 e 54% de volume de álcool.

Matéria-Prima

Milho: é o cereal mais utilizado principalmente nos EUA.
Centeio: contem menos amido que milho ou trigo.
Cevada: utilizada na forma de malte.
Trigo: o rendimento em álcool é menor, porem possui uma grande variedade. 

Processos

- maltagem,  
- moagem,
- maceração,  
- fermentação,
- Destilação, 
- envelhecimento. 

Maltagem: A cevada é mergulhada em água fria de 48 a 60 horas. O grão estufa e na seqüência é espalhado em finas camadas por uma superfície plana. Quando os brotos do malte começam a crescer, sabe-se que os níveis de açúcar contidos no cereal estão no ponto certo. Nesse momento é preciso secá-lo antes que cresça mais. (malte verde).  O cereal é secado no forno com o vapor quente.  A turfa é acrescentada ao fogo. ( pouca chama e muita fumaça adere-se  no malte e da sabor especifico)

Moagem: Para extrair a maior quantidade de substâncias fermentáveis dos cereais, os grãos são esmagados utilizando-se martelos hidráulicos ou moendas rolantes. Quanto mais fina for a farinha obtida, mais álcool se obterá. 

Maceração: A farinha é colocada em infusão na água quente, operação que libera o açúcar da cevada e forma o mosto. O processo é realizado em um grande destilador circular de aço inoxidável.  

Fermentação: É a fase em que se acrescenta lêvedo ao mosto, que está mantido a uma temperatura de cerca de 70ºC, em  recipientes de madeira ou aço inoxidável. A mistura libera gás carbônico e espuma.  Para que a espuma não transborde, as destilarias usam tampas e uma pá rotativa. O açúcar é transformado em álcool que, em um período de 40 a 72 horas, produz uma bebida fermentada doce, quente e turfosa, com um grau alcoólico entre 8 e 9%.

Destilação: A bebida fermentada vai para os alambiques para passar por duas destilações. O destilado, chamado de vinho baixo, possui cerca de 20% de álcool. O alambique de segunda destilação é menor. As várias formas de alambique determinam a composição e o sabor final do destilado. Aplica-se calor no alambique de segunda destilação e os vinhos baixos fervem, condensando e recolhendo os vapores. 

Envelhecimento: A bebida que resulta da segunda destilação é totalmente incolor. É acrescentada mais água pura até chegar a 63,5% de álcool. O destilado está ponto para o envelhecimento em tonéis de carvalho, onde adquirirá cor e sabor característicos. 

Cortes ou Mistura: Consiste na mistura em diferentes proporções de um destilado pouco encorpado com vários destilados fortemente encorpados. Pouco encorpados e fortemente encorpados; Após a mistura se adiciona água ate a obtenção do teor alcoólico desejado. Se adiciona corante de caramelo. Antes ou após a maturação. Diferentes cereais, condições de fermentação, Períodos de maturação e tipos de barris. 

Filtração: Remove o material particulado para o produto se tornar claro e translúcido. A maioria é filtrada antes do engarrafamento pra se reduzir a turbidez.  Utiliza-se filtro de placas e quadro que utiliza folhas de celulose ou celulose impregnada com terra de diatomácea.

Tipos de Whiskys:

Single Malt: Feito só de cevada, não contendo nenhum tipo de mistura e fabricado em apenas uma destilaria. 

Vatted: Formado pela mistura de dois ou mais singles e maltes. 

Grain: Produzido com cereais como milho ou trigo e alguns de centeio.

Blended: É o whisky mais globalizado. Seu sabor e identidade são o resultado da mistura de whisky de malte e de grão. 


Categorias de Whiskys:

Scoth: A maioria absoluta dos scotches bebidos no mundo é de blends, ou seja, mistura de uísques destilados em alambiques.  A denominação SCOTCH whisky só pode estar expressa no rótulo quando a bebida é produzida na escócia. Ele se torna mais licoroso com o resfriamento.

Bourbon: O Bourbon americano, por exemplo, é um destilado de milho; ele deve conter pelo menos 51% de milho, mais geralmente tem 60% a 80% deste cereal e o restante de pequenas proporções de cevada e centeio.

Tenessee Whiskey: O uísque Tenessee, produzido no Estado americano de mesmo nome tem pelo menos 51% de cereal em sua composição. 

Rish Whisky: O rish Whiskey, o uísque irlandês, onde é usado o carvão para aquecer o malte em seus alambiques, material este que não exerce influência sobre o sabor da bebida.

O Whisky, depois de engarrafado  não continua a sua maturação como os vinhos, o que constitui suas diferença básica. O uísque mais caro do mundo é o The Macallan, safra 1926, envelhecido 60 anos nos melhores barris e vendido por U$ 23 mil libras (R$ 65.780,00).

*Artigo Extraído da Apostila de Biotecnologia Industrial da Professora Kelly Nobre, da Universidade Estadual de Goiás